Brasil não está na lista de países sujeitos à caução de até US$ 15 mil por visto dos EUA
O governo dos Estados Unidos divulgou nesta terça-feira, 5 de agosto, a lista com os nomes dos países que terão que pagar um valor de caução de até US$15 mil dólares – cerca de US$82 mil reais, convertendo para o câmbio atual – para entrar com vistos de turismo e trabalho no país, e o Brasil não é um deles.
O valor incrivelmente alto assustou e pegou muita gente de surpresa. Mas, nesse primeiro momento, o Brasil ficou de fora dos países taxados. Por enquanto, apenas os cidadãos do Zâmbia e Malaui estão sujeitos à cobrança do caução, que tem objetivo de impedir que pessoas com vistos de turista ou trabalho permaneçam em território norte-americano de forma ilegal.

Além da caução, os viajantes só serão liberados para entrar nos EUA através de três aeroportos do país: Boston Logan (Boston), John F. Kennedy (Nova York) e Washington Dulles (Washington).
Segundo o comunicado, a medida entra em vigor dia 20 de agosto de 2025 e o governo já avisou que a lista de países que terão a exigência do caução ainda pode aumentar.
Com a nova regra, no momento da entrevista no consulado, os agentes poderão cobrar de US$5 a US$15 mil dólares e os visitantes só receberão o valor do caução de volta após deixar os EUA dentro do período permitido pelo seu respectivo visto.

O plano é que a medida passe por uma fase de testes de 12 meses e seja aplicada em quem solicitar os vistos B-1 (trabalho) e B-2 (turismo ou tratamento médico).
Essa não é a primeira vez que os EUA tenta implementar uma medida assim. Lá em 2020, eles chegaram a tirar esse projeto do papel e a lista de países afetados na época seria: Afeganistão, Angola, Butão, Burkina Faso, Birmânia, Burundi, Cabo Verde, Chade, República Democrática do Congo, Djibuti, Eritreia, Gâmbia, Guiné-Bissau, Irã, Laos, Libéria, Líbia, Mauritânia, Papua-Nova Guiné, São Tomé e Príncipe, Sudão, Síria e Iêmen. O plano só não foi para frente por conta da pandemia de Covid-19.